F.A.L.A: Fragmentos Autônomos sobre Liberdades Afetivas.
Sinopse:
O espetáculo apresenta três narrativas com uma tecitura que congrega as experiências miúdas. Através de imagens e gestos os conflitos e adversidades do cotidiano revelam a complexa realidade de corpos que se expressam para além de um mundo que se pretende branco, homogêneo e binário. F.A.L.A. Fragmentos Autonomos sobre Liberdades Afetivas evoca todos os sentidos ao silenciar o verbo.
Classificação Indicativa| 16 anos.
Duração| 75 min.
O Coletivo Negro com o espetáculo “F.A.L.A. Fragmentos Autônomos sobre Liberdades Afetivas” evoca todos os sentidos ao silenciar o verbo. Vai Além de um mundo que se pretende branco, homogêneo e binário.
O espetáculo apresenta três narrativas com uma tecitura que congrega as experiências miúdas. Através de imagens e gestos, os conflitos do cotidiano revelam a complexidade de corpos que se expressam para além de um mundo que se pretende branco, homogêneo e binário.
O espetáculo F.A.L.A – Fragmentos Autônomos sobre Liberdades Afetivas configura-se com o último experimento do projeto “A Concretude imaterial do que somos: Símbolos, Mitologias e Identidades”, contemplado pela XXV Edição da Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. Tal proposta é resultado de um processo que foi idealizado e concebido pelo ator e diretor Flavio Rodrigues, cofundador do Coletivo Negro, com o intuito de abordar o afeto a partir das trajetórias de corpos negros LGBTQI+.
Tendo como premissa tal interseccionalidade e a necessidade da busca de outras formas de comunicação para além do texto falado, o espetáculo propõe uma experiência baseada na gestualidade, e os textos dxs dramaturgxs Luh Maza (Mamãe), Paloma Franca Amorim (Travessia) e Rudinei Borges (Armário), serviram como disparadores para a construção dramatúrgica de F.A.L.A. Nesta perspectiva, ao conjugar gesto, signos sonoros e linguagem audiovisual, o espetáculo compõe muitas imagens cênicas traduzidas em fragmentos da vida cotidiana.
A partir de encontros afetivos junto à negrxs LGBTQI+, a pesquisa visou reunir narrativas negras sobretudo em vista da emergência de tais protagonismos e de suas experiências de gênero e sexualidade em uma sociedade racista, machista, sexista, homofóbica, lesbofóbica e transfóbica. Reconhecer a eminencia desses lugares de fala é fundamental para que sejam desconstruídos os pontos de vista hegemônicos e para que contra narrativas sejam legitimadas e afirmadas a partir de seus lugares de enunciação. Nossos corpos sinalizam outras formas de se pensar a realidade e a própria (r)existência e produzem outras mentalidades a partir da pluralidade do fazer artístico.
Central de Produção
Ficha técnica
Concepção e Direção Geral | Flávio Rodrigues Atuação | Clodd Dias, Danieli Lima Dani Nega, Flávio Rodrigues, Raphael Garcia Codireção e Preparação Corporal | Aysha Nascimento Assistente de Direção | Marcos di Ferreira Dramaturgia a partir dos textos | Mamãe de Luh Maza, Travessia de Paloma Franca Amorim e Armário de Rudinei Borges Direção Musical | Felipe Julian (Craca) e Flavio Rodrigues Trilha sonora original | Felipe Julian (Craca) Coordenação Musical | Fernando Alabê Voz música “Fala” (Secos e molhados – composição de João Ricardo/Luhli) | Ellen Oléria Provocação Criativa | Kenia Dias Coreografia | Djalma Moura e Aysha Nascimento Cenografia; desenho da performance e do espaço | Flávio Rodrigues Estética do figurino e adereços | Cleydson Catarina, Wellington Adélia Desenhos nos armários | Uberê Fotografias do espetáculo | Sérgio Fernandes Desenho de luz | Wagner Pinto Direção dos vídeos | Cibele Appes e Day Rodrigues Roteiro dos vídeos | Day Rodrigues Produção dos vídeos | Cibele Appes e Day Rodrigues Filmagem e edição dos vídeos | Cibele Appes Concepção e operação de vídeo-mapping | Cibele Appes Cores no logo do Coletivo | Kako Arancibia Estagiária | Inessa Silva Operação de som | Viviane Barbosa Operação de luz | Vânia Jaconis Participações nos vídeos | Fabiana Pimenta, Pedro Guimarães, Lourdes Mbole, Josivan Costa da Silva, Bruno, Marcos di Ferreira Vídeo de abertura | Dani Nega, Raphael Garcia, Clodd Dias, Flávio Rodrigues, Day Rodrigues, Marcos di Ferreira, Inessa Silva, Nenê Surreal, Luana Hansen, Alciana Paulino, Washington da Fonseca, Kênia Cardoso, João Henrique Machado, Fernanda Ferreira Ailish, Kenan Bernardes, Paloma Franca, Day Rodrigues, Malu Avelar, Andreia Alves, João Paulo Cavalcanti, Jorge Neto Vídeo Festa Amem | Isis Carolina Vergílio, Flip Couto, Veriques Souza, Artur Santoro, Yenka Nascimento, Aysha Nascimento, Bruno Garcia, Marina Paes, Jéssica Pereira, Ellen da Silva, Elio Barbosa, Albert Magno, Magô Jonhoni, Hugo Barbosa, Vulcanica Pokaropa, Jeferson Silva, Niz Souza Obras de arte dos grafites no vídeo: Camila Soato, Nenê Surreal, Maria João e Annie Ganzala Projeto Gráfico: | Cassimano Idealização, Coordenação e Produção Geral | Flávio Rodrigues Produção Executiva | Marina Paes e Coletivo Negro Realização Coletivo Negro | Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues, Jefferson Matias, Jé Oliveira e Raphael Garcia Coletivo Negro – 10 anos de pesquisa cênica poética racial.